O CONTO FANTÁSTICO - 3º Lugar Adolescente no XI Concurso de Contos Henrique José de Souza
- ciavozdaterra
- 27 de out. de 2024
- 2 min de leitura

O CONTO FANTÁSTICO
Nicolly Vieira Fonseca
Quando eu era criança eu morava na cidade e muitas vezes ouvia histórias de terror e a que eu mais ouvia era a do lobisomem, a história é assim: tinha um homem muito estranho na cidade, ele não falava com ninguém, ele era bem barbudo e os braços dele eram cheios de pelos. Sempre tive muito medo de sair a noite e justamente por conta por conta disso tinha med. A aparência dele era muito estranha, dizem que toda lua cheia ele se transforma em um lobisomem muito macabro. Também dizem que ele rodeia o cemitério até começar a amanhecer, já outros dizem que ele fica andando em volta das casas da cidade. Eu não gosto nem de pensar nessa hipótese, porque me dá arrepios.
Um dia minha mãe tinha pedido pra eu ir ao mercado comprar o que estava faltando em casa, como não podia desobedecer, resolvi ir, porém, eu havia esquecido que era lua cheia, mas fui. Quando cheguei no mercado, comprei o que faltava e no caminho de volta fiquei assustada porque ia um vulto e foi aí que me lembrei que era lua cheia, aí já me arrepiei toda com isso. Continuei andando mais rápido ainda, mas não adiantou de nada porque continuei ouvindo barulhos e vendo vultos. Passou um tempo e parou uma figura estranha na minha frente e fiquei super assustada, então a figura se aproximou mais um pouco e deu pra ver toda a figura e não era uma pessoa, era um lobisomem! Meu coração começou a ficar muito acelerado e a única coisa que pensei foi sair correndo, e foi isso que eu fiz, mas não adiantou. O lobisomem começou a ficar perto, perto, até ficar ao meu lado. Depois de algum tempo consegui despistar ele, mas me perdi em meio a tantas ruas que fui virando, virei mais ruas ainda e finalmente cheguei em casa e por incrível que pareça já estavam todos dormindo. Então fui pra cama também e lá dormi um sono super tranquilo e a única coisa que eu não vou fazer mais é sair de casa na lua cheia.
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